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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(3): e31030001, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520574

RESUMO

Resumo Introdução A ruminação relacionada ao trabalho se refere aos pensamentos relativos aos diversos aspectos do trabalho que ocorrem nos períodos de folga. Objetivo Descrever o processo de adaptação transcultural da escala de ruminação relacionada ao trabalho para o contexto brasileiro (B-WRRS) e analisar suas propriedades psicométricas. Método Foi realizada a tradução, retrotradução e avaliação psicométrica inicial de uma escala composta por 15 itens e três dimensões, onde a B-WRRS foi testada em 173 trabalhadores de cargos administrativos de uma instituição pública. Para a avaliação da validade dimensional, iniciou-se com a análise fatorial confirmatória, tendo como base o modelo original proposto pelos autores da escala. Foi realizada também a análise fatorial exploratória, utilizando o Mplus. Resultados A adaptação da escala cumpriu as etapas de avaliação da equivalência conceitual, de itens, semântica e operacional, apresentando grande aceitabilidade e compreensão por parte dos respondentes. A avaliação da estrutura fatorial da B-WRRS corroborou a tridimensionalidade da escala. Conclusão Por ser simples e rápido, o preenchimento da B-WRRS se destaca como promissor para o uso no ambiente de trabalho. O processo de adaptação transcultural do instrumento não apresentou divergências conceituais nem semânticas. Entretanto, as diferenças observadas na composição das dimensões indicam a necessidade de novas avaliações psicométricas para estabelecer a equivalência funcional da B-WRRS.


Abstract Background The work-related rumination scale refers to thoughts related to various aspects of work that occur during periods of rest. Objective To describe the transcultural adaptation process of the work-related rumination scale to the Brazilian context (B-WRRS), and to analyze psychometric properties. Method Translation, back-translation, and initial psychometric evaluation of the scale, which comprised 15 items and 3 dimensions, were performed. B-WRRS was tested on a sample of 173 administrative staff at a public institution. To evaluate the dimensional validity, the confirmatory factor analysis was tested based on the original model proposed by the authors of the scale. Exploratory factor analysis was also performed using Mplus. Results The transcultural adaptation of the scale fulfilled the steps of assessment of conceptual, item, semantic, and operational equivalence, showing acceptability and understanding by the respondents. The evaluation of the factorial structure of B-WRRS corroborated the three-dimensionality of the scale. Conclusion The simple and quick filling of the scale highlights that the use of B-WRRS in the work environment is promising. The process of cross-cultural adaptation of the instrument did not present conceptual or semantic divergences. However, the differences observed in the composition of the dimensions indicate the need for new psychometric assessments to establish the functional equivalence of B-WRRS.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2269-2278, jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374992

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de comprometimento cognitivo e analisar sua associação com o controle da pressão arterial em idosos hipertensos. Trata-se de um estudo transversal realizado com 383 idosos hipertensos no estado do Piauí, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, realizada aferição da pressão arterial e avaliação da função cognitiva utilizando o teste Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 74,4%, sendo maior na faixa etária entre 80 anos ou mais de idade e naqueles com menor escolaridade. A prevalência de pressão arterial não controlada foi de 61,6%, com maior proporção entre os idosos com comprometimento cognitivo. Observou-se associação entre o comprometimento cognitivo e pressão arterial não controlada (RPAjustada: 3,98; IC95% = 2,51-6,33). A associação significativa entre função cognitiva e controle pressórico sugere que comprometimento cognitivo é um importante fator de risco para pressão arterial não controlada em pessoas idosas. A inclusão de medidas de rastreamento para possíveis déficits cognitivos podem ser úteis para melhor monitoramento da elevação dos níveis pressóricos entre idosos hipertensos.


Abstract This article aims to estimate the prevalence of cognitive impairment and analyze its association with blood pressure control in elderly hypertensive individuals. Cross-sectional study of 383 elderly hypertensive individuals in the state of Piauí, Brazil. The authors collected sociodemographic and clinical data, performed blood pressure measurement, and assessed cognitive function using the Montreal Cognitive Assessment (MoCA) test. Poisson regression with robust variance was used. Overall prevalence of cognitive impairment was 74.4%, higher in the age group 80 years and over and among older persons with less schooling. Prevalence of uncontrolled blood pressure was 61.6%, with a higher proportion in the elderly with cognitive impairment. An association was observed between cognitive impairment and uncontrolled blood pressure (aPR: 3.98; 95%CI = 2.51-6.33). The significant association between cognitive function and blood pressure control suggest that cognitive impairment is an important risk factor for uncontrolled blood pressure in older persons. The inclusion of screening measures for possible cognitive deficits may be useful for better monitoring blood pressure levels among elderly hypertensive individuals.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): EN066321, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374824

RESUMO

This study sought to analyze the effect of work-to-family conflict (demands from work that affect one's family/personal life), family-to-work conflict (demands from family/personal life that affect work), and lack of time for self-care and leisure due to professional and domestic demands on the incidence of weight gain and increase in waist circumference by gender in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Our study included 9,159 ELSA-Brasil participants (4,413 men and 4,746 women) who attended baseline (2008-2010) and the first follow-up visit (2012-2014). Weight gain and increase in waist circumference were defined as an annual increase ≥ 75th percentile, i.e., ≥ 1.21kg/year and ≥ 1.75cm/year, respectively for women; and ≥ 0.96kg/year and ≥ 1.41cm/year respectively for men. Associations were estimated by Poisson regression applying robust variance with the R software. Analyses were stratified by gender and adjusted for socioeconomic variables. Adjusted models showed a higher risk of weight gain among women who reported family-to-work conflict frequently and sometimes (relative risk - RR = 1.37 and RR = 1.15, respectively) and among those who reported frequent lack of time for self-care and leisure (RR = 1.13). Among men, time-based work-to-family conflict (RR = 1.17) and strain-based work-to-family conflict (RR = 1.24) were associated with weight gain. No associations were observed between work-family conflict domains and increase in waist circumference. These findings suggest that occupational and social health promotion programs are essential to help workers balance work and family life to reduce weight gain.


O objetivo foi analisar o efeito de conflitos entre o trabalho e a família (demandas do trabalho que interferem na vida familiar ou pessoal) e entre a família e o trabalho (demandas da vida que interferem no trabalho), além da falta de tempo para autocuidado e lazer em função de demandas profissionais e domésticas, na incidência de ganho de peso e aumento da circunferência abdominal, de acordo com gênero, no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estudo presente incluiu 9.159 participantes do ELSA-Brasil (4.413 homens e 4.746 mulheres) que frequentaram a linha de base (2008-2010) e a primeira visita de seguimento (2012-2014). O ganho ponderal e o aumento de circunferência abdominal foram definidos enquanto ganho anual ≥ 75º percentil, i.é., ≥ 1,21kg/ano e ≥ 1,75cm/ano, respectivamente, em mulheres, e ≥ 0,96kg/ano e ≥ 1,41cm/ano, respectivamente, em homens. As associações foram estimadas pela regressão de Poisson com variância robusta, usando o software R. As análises foram estratificadas por gênero e ajustadas por variáveis socioeconômicas. Os modelos ajustados mostraram risco maior de ganho ponderal em mulheres que relatavam conflitos frequentes ou eventuais de família para o trabalho (risco relativo - RR = 1,37 e RR = 1,15, respectivamente), e naquelas que relatavam frequentemente falta de tempo para autocuidado e lazer (RR = 1,13). Nos homens, os conflitos de tempo do trabalho para a família (RR = 1,17) e os conflitos de tensão do trabalho para a família (RR = 1,24) mostraram associação com ganho ponderal. Não foram observadas associações nos domínios dos conflitos de trabalho para a família e o aumento de circunferência abdominal. Os achados sugerem a necessidade de programas de promoção ocupacional e de saúde social para ajudar homens e mulheres economicamente ativos a equilibrarem o trabalho e a vida familiar para reduzir o ganho de peso.


El objetivo fue analizar el efecto del trabajo en conflictos de familia (exigencias del trabajo que interfieren en la familia/vida personal), conflictos de familia en el trabajo (exigencias de la familia/vida personal que interfieren con el trabajo), y la falta de tiempo para el autocuidado y ocio, debido a exigencias profesionales y domésticas en la incidencia de aumento de peso y aumento de contorno de cintura por género en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto brasileño (ELSA-Brasil). Este estudio incluyó a 9.159 participantes del ELSA-Brasil (4.413 hombres y 4.746 mujeres) que formaban parte de la base de referencia (2008-2010) y de la primera visita de seguimiento (2012-2014). El aumento de peso y contorno de cintura se definió como un aumento anual ≥ 75º percentil, p.ej., ≥ 1,21kg/año y ≥ 1,75cm/año, respectivamente, en mujeres, y ≥ 0,96kg/año y ≥ 1,41cm/año, respectivamente, en hombres. Se estimaron las asociaciones por regresión de Poisson, aplicando variancia robusta, usando R software. Se estratificaron análisis por género y se ajustaron para variables socioeconómicas. Los modelos ajustados mostraron un riesgo mayor de aumento de peso entre mujeres que informaron de un conflicto de familia para trabajar frecuentemente y a veces (riesgo relativo - RR = 1,37 y RR = 1,15, respectivamente), y entre quienes informaron de falta de tiempo para el autocuidado y ocio frecuentemente (RR = 1,13). Entre hombres, el trabajo basado en el tiempo respecto a conflictos familiares (RR = 1,17), así como el trabajo basado en el esfuerzo respecto a la misma cuestión (RR = 1,24) estuvieron asociados al aumento de peso. No se observaron asociaciones entre los ámbitos trabajo-conflictos de familia y aumento de peso. Estos resultados sugieren la necesidad de programas sociales de promoción ocupacional y de salud para ayudar a hombres y mujeres a equilibrar la fuerza laboral en el trabajo y la vida familiar, con el fin de reducir el aumento de peso.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Aumento de Peso , Conflito Familiar , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Seguimentos , Estudos Longitudinais
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(3): e00198321, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1364635

RESUMO

O objetivo foi analisar as associações entre a percepção de risco de adoecimento por COVID-19 e os sintomas de depressão, ansiedade e estresse em profissionais atuantes em unidades de saúde. Estudo transversal com trabalhadores de diversas categorias profissionais que buscaram voluntariamente um dos primeiros Centros de Referência em Testagem de COVID-19 no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Os trabalhadores foram convidados a responder a um questionário online entre maio e agosto de 2020. Foram utilizadas a escala Percepção de Risco de Adoecimento por COVID-19 e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Foram estimados razão de chance (OR) e intervalo de 95% de confiança. Do total (N = 2.996), 81,5% eram mulheres com idade média de 40,7 anos. Cerca da metade apresentava grau leve, moderado ou severo de depressão, ansiedade ou estresse, sendo a frequência de trabalhadores com sintomas severos, respectivamente, 18,5%, 29,6% e 21,5%. Observou-se que as associações entre a percepção de risco e os sintomas de depressão, ansiedade e estresse foram mais fortes à medida que aumentava a classificação de gravidade de cada sintoma. Os trabalhadores com alta percepção de risco de adoecimento por COVID-19 apresentaram OR mais elevadas para sintomas severos de depressão (OR = 4,67), ansiedade (OR = 4,35) e estresse (OR = 4,97). Os achados apontam a demanda por medidas de proteção à saúde dos trabalhadores, que não devem se restringir aos equipamentos de proteção individual. É essencial que os gestores promovam espaços coletivos de discussão e ações que favoreçam a recuperação dos trabalhadores em contexto pandêmico de longa duração.


The objective was to analyze associations between perceived risk from COVID-19 and symptoms of depression, anxiety, and stress among workers in healthcare units. This was a cross-sectional study of workers from different professions who appeared voluntarily at one of the first COVID-19 Testing Centers in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil. The workers were invited to answer an online questionnaire from May to August 2020. The COVID-19 Risk Perception Scale and the Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS-21) were used. Odds ratios (OR) and 95% confidence intervals were estimated. Of the total sample (N = 2,996), 81.5% were women, and mean age was 40.7 years. About half presented mild, moderate, or severe depression, anxiety, or stress, and the rates for workers with severe symptoms were 18.5%, 29.6%, and 21.5%, respectively. The associations between perceived risk and symptoms of depression, anxiety, and stress increased with the increase in each symptom's severity. Workers with higher perceived risk from COVID-19 showed higher OR for severe symptoms of depression (OR = 4.67), anxiety (OR = 4.35), and stress (OR = 4.97). The findings point to the demand for measures to protect workers' health and that should not be limited to personal protective equipment. It is essential for health system administrators to promote collective spaces for discussion and actions to favor workers' recovery in the context of a prolonged pandemic.


El objetivo fue analizar las asociaciones entre la percepción de riesgo de enfermedad por COVID-19 y los síntomas de depresión, ansiedad y estrés en profesionales activos en unidades de salud. Estudio transversal con trabajadores de diversas categorías profesionales que buscaron voluntariamente uno de los primeros Centros de Referencia en Tests de COVID-19 en el municipio de Río de Janeiro, Brasil. Los trabajadores fueron invitados a responder a un cuestionario online entre mayo y agosto de 2020. Se utilizaron la escala Percepción de Riesgo de Enfermedad por COVID-19 y la Escala de Depresión, Ansiedad y Estrés (DASS-21). Se estimaron razón de oportunidad (OR) e intervalo de 95% de confianza. Del total (N = 2.996), un 81,5% eran mujeres con una edad media de 40,7 años. Cerca de la mitad presentaba grado leve, moderado o severo de depresión, ansiedad o estrés, siendo la frecuencia de trabajadores con síntomas severos, respectivamente, 18,5%, 29,6% y 21,5%. Se observó que las asociaciones entre la percepción de riesgo y los síntomas de depresión, ansiedad y estrés fueron más fuertes a medida que aumentaba la clasificación de la gravedad de cada síntoma. Los trabajadores con alta percepción de riesgo de enfermedad por COVID-19 presentaron OR más elevadas para síntomas severos de depresión (OR = 4,67), ansiedad (OR = 4,35) y estrés (OR = 4,97). Los resultados apuntan la demanda de medidas de protección a la salud de los trabajadores, que no se deben restringir a equipamientos de protección individual. Es esencial que los gestores promuevan espacios colectivos de discusión y acciones que favorezcan la recuperación de los trabajadores en un contexto pandémico de larga duración.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Depressão/epidemiologia , COVID-19 , Ansiedade/epidemiologia , Estresse Psicológico/diagnóstico , Estresse Psicológico/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Atenção à Saúde , Teste para COVID-19
5.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: ecov4, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1394901

RESUMO

Resumo Objetivos: avaliar a validade dimensional da escala de percepção de risco de adoecimento por COVID-19 e sua associação com fatores sociodemográficos, ocupacionais e com queixas de sono, entre trabalhadores da saúde. Métodos: estudo seccional, com trabalhadores da saúde do Rio de Janeiro que, entre maio e agosto de 2020, preencheram questionário online sobre seu trabalho, percepção de risco de adoecimento por COVID-19 e comportamentos de saúde. Utilizou-se análise fatorial e modelos de regressão logística binomial e multinomial, ajustados por variáveis de confusão. Resultados: participaram 2.996 trabalhadores. A análise fatorial corroborou a unidimensionalidade da escala. Chances mais elevadas de alta percepção de risco foram observadas entre mulheres, os que cuidavam de crianças/idosos, aqueles com jornada de trabalho > 40h/semana e trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, hospitais gerais e especializados. A alta percepção de risco associou-se à alteração na duração do sono (OR = 2,39; IC95% = 1,95; 2,94), uso (OR = 2,08; IC95% = 1,67; 2,58) e aumento da dose de medicamentos para dormir (OR = 1,91; IC95% = 1,47; 2,48). Conclusão: a percepção de risco esteve associada ao sexo feminino, cuidar de crianças/idosos, maior jornada de trabalho, queixas de sono e uso de medicamentos para dormir. A investigação dos fatores associados a eventos estressantes, como a pandemia da COVID-19, pode corroborar o planejamento de ações para a prevenção de doenças entre trabalhadores de saúde.


Abstract Objectives: to evaluate the dimensional validity of the perception scale of the risk of contracting COVID-19 and its association with sociodemographic and occupational factors, as well as with sleep complaints, among healthcare workers. Methods: cross-sectional study, carried out between May and August 2020, involving healthcare workers from Rio de Janeiro, Brazil. They filled in an online questionnaire regarding their work activities, risk perception of contracting COVID-19, and health behavior. We used factor analysis and binomial and multinomial regression models, adjusted for confounders. Results: 2,996 workers participated. Factor analysis confirmed the scale unidimensionality. Greater chances of high-risk perception were reported by: women; caretakers of children/elderly; those with a work journey of more than 40h/week; workers from primary health care and emergency units, and from general and specialized hospitals. High risk perception was associated with altered sleep duration (OR = 2.39; 95%CI = 1.95; 2.94), use (OR = 2.08; 95%CI = 1.67; 2.58) and increased dose of sleep medications (OR = 1.91; 95%CI = 1.47; 2.48). Conclusion: the risk perception was associated with women, caretakers of children/elderly, longer working hours, sleep complaints, and use of sleeping pills. Investigating factors associated with stressful events, such as the COVID-19 pandemic, can support actions planning aimed at preventing diseases among healthcare workers.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Riscos Ocupacionais , Pessoal de Saúde , Higiene do Sono , COVID-19 , COVID-19/psicologia , Estudos Transversais , Análise Fatorial , Saúde Ocupacional
6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-6, dez.30, 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1348897

RESUMO

Introduction: Sexually Transmitted Infections (STI) are configured as a public health problem, carrying a stigma, and often making the individual more vulnerable to other diseases. The perception of vulnerability does not motivate a preventive behavior towards STIs. Objective: To evaluate knowledge about STIs in relation to sociodemographic aspects and sexual and reproductive behaviors. Methods: This descriptive study was conducted in 2018 with 772 users of the voluntary Testing and Counseling Center (TCC) of Uberaba/MG, and included a questionnaire on their knowledge regarding STIs, addressing specific aspects of HIV, HPV, herpes, gonorrhea, chlamydia, hepatitis B and syphilis. Furthermore, data on the sexual and reproductive behavior of users was collected. Results: The study included 201 men and 571 women, of which 334 were pregnant. Less knowledge about STIs was observed among pregnant women, adolescents and the elderly people. Questions about chlamydia represented the highest rate of errors (75.9%) among respondents, while syphilis was the STI with greater knowledge (79.5% of the correct answers). Most participants reported they had never used condoms (60.5%) and identified "will not get any STI" as the main reason for not using them (52.7%). There were no significant associations between the degree of knowledge of STIs and sexual behavior. Conclusion: Among the population, especially teenagers and elderly people, there is a relevant lack of knowledge when it comes to STIs. Promoting universal access to diagnosis and prevention of STIs, as well as holistic care for vulnerable and at-risk populations, remain as challenges to be overcome


Introdução: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) se configuram como um problema de saúde pública, pois carregam consigo estigma e tornam as pessoas mais vulneráveis a outras doenças. A percepção de vulnerabilidade não motiva o comportamento preventivo às IST. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre as IST em relação aos fatores sociodemográficos e o comportamento sexual e reprodutivo. Métodos: Estudo descritivo conduzido em 2018 com 772 usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade de Uberaba, estado de Minas Gerais, Brasil. Os participantes responderam a um questionário sobre conhecimento das IST, abordando questões específicas sobre vírus da imunodeficiência humana (HIV), papilomavírus humano (HPV), herpes, gonorreia, clamídia, hepatite B e sífilis. Foram coletados também dados sobre o comportamento sexual e reprodutivo dos usuários. Resultados: O estudo contou com 201 homens e 571 mulheres, das quais 334 estavam gestantes. Menor conhecimento sobre IST foi observado entre gestantes, adolescentes e idosos. As perguntas sobre clamídia representaram o maior índice de erros (75,9%), ao passo que a sífilis se mostrou uma IST de maior conhecimento (79,5% de acerto). A maioria dos participantes afirmou nunca usar preservativos (60,5%) e identificou como principal motivo para esse não uso uma percepção da impossibilidade de contrair uma IST (52,7%). Não foram observadas associações significativas entre o grau de conhecimento de IST e o comportamento sexual. Conclusão: Há, entre a população, especialmente adolescentes e idosos, um desconhecimento relevante acerca das principais IST. A promoção do acesso universal ao diagnóstico e à prevenção das IST, bem como a integralidade no cuidado da população vulnerável e de risco permanecem enquanto desafios a superar.


Assuntos
Humanos , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Conhecimento , Aconselhamento , Saúde Pública , Populações Vulneráveis , Prevenção de Doenças
7.
Rev. bras. saúde ocup ; 46: e18, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1341208

RESUMO

Resumo Objetivo: determinar se os níveis de exposição ao trabalho noturno (dose atual; dose acumulada) estão associados à hipertensão (HAS), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). Métodos: estudo transversal realizado com 893 profissionais de enfermagem. Foram coletados dados sobre aspectos sociodemográficos, relacionados ao trabalho e a comportamentos de saúde. A pressão arterial foi aferida por meio de monitor digital. Resultados: após o ajuste pelas variáveis sociodemográficas, observou-se que trabalhar mais de 4 noites por quinzena foi associado ao aumento da PAS (4,0 mmHg; intervalo de confiança [IC 95%]: 1,01; 6,97) e PAD (2,3 mmHg; IC 95%: 0,24; 4,35). O trabalho em mais de 4 noites por quinzena foi associado à ocorrência de hipertensão (RC 1,57; IC 95%: 1,01; 2,43). Indivíduos que trabalharam à noite por mais de 9 anos apresentaram, em média, níveis de pressão arterial mais elevados (PAS de 3,7 mmHg [IC 95%: 1,49; 5,92] e PAD de 2,0 mmHg [IC 95%: 0,46; 3,52]), em comparação com aqueles que trabalharam à noite por 9 ou menos anos. Conclusão: esses resultados sugerem que os efeitos do trabalho noturno começam após uma certa dose de exposição, ou seja, após 9 anos de trabalho noturno ou quando exposto ao trabalho noturno por mais de 4 noites por quinzena.


Abstract Objective: to determine whether levels of night work exposure (current dose; accumulated dose) are associated with hypertension (HBP), systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP). Methods: cross-sectional study of 893 nursing personnel. We collected data on sociodemographic, work-related and health behaviour factors and measured blood pressure using a digital monitor. Results: after adjusting for sociodemographic variables, working >4 nights per fortnight was associated with increased SBP (4.0 mmHg; 95% CI: 1.01; 6.97) and DBP (2.3 mmHg; 95% CI: 0.24; 4.35). Working more than four nights per fortnight was associated to hypertension (OR 1.57; 95% CI 1.01; 2.43). Individuals who worked at night for >9 years displayed, on average, higher blood pressure levels (SBP of 3.7 mmHg [95% CI: 1.49; 5.92] and DBP of 2.0mmHg [95% CI: 0.46; 3.52]), compared to those who worked at night for ≤9 years. Conclusion: these findings suggest that effects of night work begin after a certain exposure dose, i.e, after 9 years of night work or when exposed to night work for more than 4 nights per fortnight.

8.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(4): e200211, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156049

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar a prevalência de pressão arterial (PA) não controlada e fatores associados em pessoas idosas hipertensas assistidas pela Estratégia Saúde da Família em um município do Piauí, Brasil. Método Estudo transversal realizado com uma amostra de 384 pessoas idosas hipertensas, selecionadas por amostragem aleatória. Utilizou-se questionário contendo aspectos sociodemográficos, comportamentos de saúde, presença de comorbidades e tratamento para hipertensão. A PA foi aferida por técnica padronizada utilizando aparelhos digitais. Para testar a associação entre as variáveis independentes (sexo, idade, escolaridade, consumo de bebida alcoólica, tabagismo, presença de outras doenças, adesão ao tratamento medicamentoso, entre outras) e a presença de PA não controlada foram realizadas regressões de Poisson com variância robusta, de forma a estimar a razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados A prevalência de PA não controlada foi de 61,7% e 51,8% apresentaram baixa adesão à medicação anti-hipertensiva. A prevalência de PA não controlada foi maior entre os participantes com baixa adesão à medicação (RP=2,41; IC95%: 1,96-2,97) quando comparada àqueles com alta adesão. Associações estatisticamente significativas não se mantiveram para as demais variáveis estudadas. Conclusão Os achados destacam a alta prevalência de PA não controlada entre os idosos e uma associação importante entre PA não controlada e baixa adesão ao tratamento. Intervenções eficientes para melhor controle da hipertensão continuam sendo necessárias, bem como estratégias para o manejo adequado da doença no âmbito da atenção básica, desde ações de prevenção até planos de tratamento apropriados a cada indivíduo.


Abstract Objective To investigate the prevalence of uncontrolled blood pressure (BP) and associated factors in hypertensive old people assisted by the Family Health Strategy in a municipality in Piauí, Brazil. Method Cross-sectional study conducted with 384 hypertensive old people, selected by random sampling. A questionnaire included questions about sociodemographic aspects, health behaviors, the presence of comorbidities and treatment for hypertension. BP was measured using digital devices. To test the association between the independent variables (gender, age, education, alcohol consumption, smoking, presence of other diseases, adherence to drug treatment, and others factors) and uncontrolled BP, Poisson regressions with robust variance were performed in order to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence intervals (CI). Results The prevalence of uncontrolled BP was 61.7% and 51.8% had low adherence to antihypertensive medication. The prevalence of uncontrolled BP was higher among participants with low medication adherence (PR=2.41; 95% CI: 1.96-2.97) when compared to those with high adherence. Statistically significant associations were not maintained for the other variables. Conclusion The findings highlight the high prevalence of uncontrolled BP among hypertensive old people and the strong association between uncontrolled BP and low adherence to treatment. Efficient interventions for better control of hypertension continue to be necessary, as well as strategies for the adequate management of the disease in the scope of primary care, from prevention actions to appropriate treatment plans for each individual.

9.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 63(5): 487-494, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038505

RESUMO

ABSTRACT Objective Different pathways may lead from night work to metabolic diseases, including type 2 diabetes. This study aimed to explore the direct and indirect pathways from night work to glycemic levels, considering the role of physical activity, waist circumference and snacking using data from ELSA-Brasil. Materials and methods A structural equation model was used to confirm the pathways from night work to glycemic levels. The latent variable, "glycemic levels", included fasting glucose, glycated hemoglobin and 2-hour plasma glucose. Results A total of 10.396 participants were included in the analyses. The final model showed that among women, night work was associated with increased glycemic levels. A statistical significant association between night work and glycemic levels mediated by waist circumference was observed among women and men. Conclusions The association between night shift and glycemic levels can be interpreted as an important step toward understanding the pathways that could explain night work as a risk factor for diabetes using epidemiological data.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Glicemia/análise , Hemoglobinas Glicadas/análise , Diabetes Mellitus Tipo 2/etiologia , Jornada de Trabalho em Turnos/efeitos adversos , Análise de Classes Latentes , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Diabetes Mellitus Tipo 2/sangue , Circunferência da Cintura , Jornada de Trabalho em Turnos/estatística & dados numéricos
10.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043311

RESUMO

ABSTRACT On-shift napping can benefit night workers regarding sleep loss, synchronization of circadian rhythms, and alertness. However, few studies on napping can be found in the literature focused on possible health benefits. This cross-sectional study has investigated the role of on-shift napping on the association between night work and BMI in 409 night-shift nursing professionals. The number of working nights and the years of exposure to night work were significantly associated with increased BMI levels among non-nappers, but not among nappers. Results suggest a benefit of napping for weight gain, thus subsidizing occupational health policies on the regulation of on-shift napping among nursing workers.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Privação do Sono/fisiopatologia , Tolerância ao Trabalho Programado/psicologia , Índice de Massa Corporal , Ritmo Circadiano/fisiologia , Enfermeiras e Enfermeiros/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Saúde Ocupacional
11.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 19(1): 33-39, Jan-Mar/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-741480

RESUMO

Objetivo: Caracterizar o cochilo durante plantões noturnos em termos da duração, eficiência, alocação e qualidade entre trabalhadores de enfermagem. Estudo transversal realizado em 2009. Trabalhadoras, que atuavam há mais de um ano em plantões noturnos e, que não referiram queixas de sono utilizaram instrumento de registro de atividade-repouso (actímetro) e preencheram protocolo de atividades e questionário (n = 49). Resultados: 87% das participantes cochilaram todas as noites de trabalho, com duração média de 136 (DP = 39,8) minutos. Maior duração do cochilo foi encontrada entre as que cochilaram entre 00h00min-03h00min, quando comparadas àquelas que cochilaram entre 03h00min-06h00min. A eficiência do sono no trabalho foi semelhante a do sono noturno em casa na folga. Conclusão: A eficiência dos cochilos no trabalho semelhante ao sono noturno em casa sugere efeito benéfico do cochilo. Discussões sobre a gestão da força de trabalho nos horários noturnos devem considerar não só aspectos da organização do trabalho, mas também da fisiologia humana. .


Assuntos
Humanos , Adulto , Equipe de Enfermagem , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Sono
12.
Rev. latinoam. enferm ; 23(1): 114-121, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-742027

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the association between the length of napping during the night shift and the recovery after work among nurses. METHOD: Cross-sectional epidemiological study involving 1940 nurses from 18 public hospitals in the City of Rio de Janeiro. A multidimensional and self-applied questionnaire was used with information about health, sociodemographic and occupational characteristics, health-related behaviors and housework. Multiple logistic regression was applied to identify the association, adjusted for confounding variables. RESULTS: The gross analyses showed 44%, 127% and 66% higher chances of a high level of recovery after work for nurses who sleep up to two hours, between 2.1 and 3 hours and 3.1 hours or more, respectively, when compared to the nurses who do not sleep. After adjusting for confounding variables, the association only continues significant for the group that sleeps 2.1 to 3 hours during the night shift (OR=1.79; 95%CI=1.33-2.41). CONCLUSION: The association between the length of napping and the high level of recovery after work, confirmed in the present results, can be included in the studies that aim to support more appropriate policies aimed at improving the workers' work, life and health conditions, not only in nursing, but night-shift workers in general. .


OBJETIVO: analisar a associação entre duração do cochilo durante o plantão noturno e recuperação após o trabalho, entre enfermeiros. MÉTODO: estudo epidemiológico seccional com 1940 enfermeiros, de 18 hospitais públicos, do Município do Rio de Janeiro. Utilizou-se questionário multidimensional e autopreenchível com informações sobre saúde, características sociodemográficas, ocupacionais, comportamentos relacionados à saúde e trabalho doméstico. Utilizou-se a regressão logística múltipla, buscando identificar a associação ajustada por variáveis de confundimento. RESULTADOS: as análises brutas mostraram chances 44%, 127% e 66% mais elevadas de alta recuperação após o trabalho, para aqueles que dormem até 2 horas, de 2,1 a 3 horas e de 3,1 horas ou mais, respectivamente, comparados aos que não dormem. Após o ajuste por variáveis de confundimento, a associação permanece significativa apenas para o grupo que dorme de 2,1 a 3 horas durante o plantão noturno (OR=1,79; IC95%=1,33-2,41). CONCLUSÃO: a associação entre tempo de cochilo e alta recuperação após o trabalho, confirmada nos resultados, pode compor os estudos que buscam subsidiar políticas mais adequadas voltadas à melhoria das condições de trabalho, de vida e saúde dos trabalhadores, não apenas da enfermagem, mas trabalhadores noturnos de forma geral. .


OBJETIVO: Analizar la asociación entre la duración de la siesta durante la guardia nocturna y la recuperación tras el trabajo entre enfermeros. MÉTODO: Estudio epidemiológico seccional con 1940 enfermeros de dieciocho hospitales públicos del Municipio de Rio de Janeiro. Fue utilizado cuestionario tipo multidimensional y autollenado con informaciones sobre salud, características sociodemográficas, ocupacionales, comportamientos relacionados a la salud y trabajo doméstico. Fue utilizada la regresión logística múltipla, buscando identificar la asociación ajustada por variables de confusión. RESULTADOS: Los análisis brutos mostraron posibilidades 44%, 127% y 66% más elevadas de alta recuperación tras el trabajo, para aquellos que duermen hasta 2 horas, de 2,1 a 3 horas y de 3,1 horas o más, respectivamente, comparados a aquellos que no duermen. Tras el ajuste por variables de confusión, la asociación sigue significativa solamente para el grupo que duerme de 2,1 a 3 horas durante la guardia nocturna (OR=1,79; IC95%=1,33-2,41). CONCLUSIÓN: La asociación entre el tiempo de siesta y la alta recuperación tras el trabajo, confirmada en nuestros resultados, puede componer los estudios con objeto de subsidiar políticas más adecuadas dirigidas a la mejora de las condiciones de trabajo, de vida y salud de los trabajadores, no solamente enfermeros, pero trabajadores nocturnos de manera general. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Calicreínas/metabolismo , Neoplasias da Próstata/metabolismo , Biomarcadores Tumorais/metabolismo , Antígeno Prostático Específico/metabolismo , Neoplasias da Próstata/diagnóstico , Isoformas de Proteínas/metabolismo , Fatores de Risco
13.
Rio de Janeiro; s.n; 2015. 147 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-757008

RESUMO

Avaliar as relações entre o trabalho noturno e o diabetes tipo II na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), explorando a provável influência modificadora do gênero...


Evaluate the relationship between night work and type II diabetes at baseline Study of Adult Health Longitudinal (ELSA-Brazil), exploring the likely modifying influence of the genre...


Assuntos
Humanos , Glicemia , Diabetes Mellitus/metabolismo , Identidade de Gênero , Saúde do Adulto , Brasil , Estudos Longitudinais , Fatores de Risco
14.
Rev. panam. salud pública ; 35(3): 179-185, Mar. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710571

RESUMO

OBJECTIVE: To address the association between work and mental health from a gender perspective by investigating the combination of domestic work and adverse aspects of professional work (night shifts and psychosocial stress) with regard to minor psychiatric disorders (MPD) and poor recovery from work. METHODS: A cross-sectional study was carried out at three public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil, in 2006 (n = 1 122). Data collection was based on a census of all female nurses, technicians, and auxiliary nurses. A multidimensional instrument containing information about health, professional work, and the domestic work was used. The domestic work hours (longer or shorter than 10 hours per week) were combined with the work schedule (day or night shifts) and with psychosocial stress (absence or presence of effort-reward imbalance [ERI]). These combinations were tested with regard to the association with MPD and poor recovery from work. The adjusted odds ratios (OR) and their confidence intervals were calculated using multiple regression models. RESULTS: The combination of long domestic work hours with night work was significantly associated with MPD (OR = 1.94) and poor recovery (OR = 2.67). Long domestic work hours combined with the presence of ERI resulted in significantly higher odds ratios (OR = 4.37 and OR = 5.53, respectively). In all analyses, greater odds ratios were observed in groups with long domestic work hours, compared to short work hours. CONCLUSIONS: These findings suggest that carrying out domestic activities over a certain number of hours can increase the detrimental consequences of professional work in regard to MPD and poor recovery. The interaction between professional and domestic work and its potential implications to mental suffering must be considered in discussions on health equity.


OBJETIVO: Abordar la asociación entre trabajo y salud mental desde una perspectiva de género mediante la investigación de la combinación del trabajo doméstico y los aspectos adversos del trabajo profesional (turnos nocturnos y estrés psicosocial) con respecto a su asociación con trastornos psiquiátricos menores y la recuperación deficiente tras la actividad laboral. MÉTODOS: En el 2006, se llevó a cabo un estudio transversal en tres hospitales públicos de Rio de Janeiro (Brasil) (n = 1 122). La recopilación de datos se basó en un censo de todo el personal femenino de enfermería, técnico y auxiliar de enfermería. Se empleó un instrumento pluridimensional que contenía información acerca de la salud, el trabajo profesional y el trabajo doméstico. Se combinaron las horas de trabajo doméstico (más de 10 horas por semana, o menos de 10) con el horario de trabajo (turnos diurnos o nocturnos) y el estrés psicosocial (ausencia o presencia de desequilibrio esfuerzo-recompensa). Estas combinaciones se contrastaron con respecto a la asociación con trastornos psiquiátricos menores y la recuperación deficiente tras la actividad laboral. Se calcularon las razones de posibilidades ajustadas (OR) y sus intervalos de confianza mediante modelos de regresión múltiple. RESULTADOS: La combinación de muchas horas de trabajo doméstico con el trabajo nocturno se asoció significativamente con los trastornos psiquiátricos menores (OR = 1,94) y la recuperación deficiente (OR = 2,67). Muchas horas de trabajo doméstico combinadas con un desequilibrio esfuerzo-recompensa dieron lugar a razones de posibilidades significativamente mayores (OR = 4,37 y OR = 5,53, respectivamente). En todos los análisis, se observaron mayores razones de posibilidades en los grupos con muchas horas de trabajo doméstico, en comparación con los de pocas horas. CONCLUSIONES: Llevar a cabo actividades domésticas por encima de un cierto número de horas puede aumentar las consecuencias perjudiciales del trabajo profesional en cuanto a trastornos psiquiátricos menores y recuperación deficiente. En los debates sobre la equidad en salud se deben tener en cuenta la interacción entre el trabajo profesional y el doméstico, y sus potenciales implicaciones en cuanto al sufrimiento mental.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Enfermagem , Doenças Profissionais/epidemiologia , Saúde da Mulher , Estudos Transversais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Sexuais
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